História da técnica de manicure e pedicure
O cuidado com as unhas vai além da aparência estética, é também uma questão de higiene pessoal e saúde, nos tempos modernos. Porém, esse hábito moderno começou muito tempo atrás, há 4.000 anos, no Sul da Babilônia. Naquela época, implantes de ouro sólido eram usados nas unhas dos pés e das mãos.
Manuscritos da dinastia chinesa, datados de 3000 anos a. C., descrevem o costume de pintar as unhas, as cores variavam de acordo com a classe social, sendo o vermelho e o preto privilégio da realeza. Já no Egito, a bela Cleópatra preferia um tom marrom-escuro, até mesmo os homens tinham o hábito de enfeitar as unhas. Acredita-se que os comandantes militares do império romano costumavam pintá-las antes de sair para batalhas mais decisivas.
Por volta de 1800, as unhas eram usadas bem curtas, às vezes, ganhavam um tratamento extra: eram besuntadas com óleo vermelho perfumado e polidas com um pedaço de couro macio. Trinta anos depois, aparecia o primeiro instrumento de manicure usado para empurrar as cutículas que antes era removida com ingredientes ácidos e tesouras.
No ano de 1892, surgiram os primeiros salões de manicure na Europa, onde era possível limpar, cortar e lixar as unhas. Somente na década de 20, os brasileiros influenciados pelos europeus começam a ter o hábito de fazer as unhas em salões de beleza.
Na década de 50, esses serviços tornam-se populares e o hábito de fazer as unhas hoje é normal e acessível a todos. As unhas bem feitas não são mais sinônimo de luxo e, sim um cuidado essencial para uma boa apresentação. A procura pela beleza ganhou mais adeptos, o que acabou gerando um movimento de busca por serviços especializados na área de manicure e pedicure.
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